Opinião

Não somos árvores — podemos nos mover

A gente se acostuma com o desconforto como se fosse destino — mas
sempre existe outro caminho.

Às vezes, a gente fica parado num lugar que já não faz mais sentido. Numa
rotina que sufoca, num relacionamento que desgasta, num emprego que só
consome. E, mesmo assim, permanece. Porque mudar dá medo. Dá trabalho. Dá
insegurança.

Só que a gente esquece de uma coisa simples: não somos árvores. Não temos
raízes presas a um só chão. Podemos nos mover. Recomeçar. Tentar outro
caminho. Outra vida. Outra versão de nós mesmos.

Ficar onde não há mais troca, mais alegria, mais verdade… não é estabilidade, é
estagnação. E a gente não foi feito para apodrecer em pé. Foi feito para crescer,
mesmo que doa. Para mudar de vaso, de terra, de céu.

Movimento é sinal de vida. E coragem não é ausência de medo — é a decisão de
ir mesmo tremendo. Não precisa ser uma grande virada de mesa. Às vezes, é só
um passo. Um pedido de ajuda. Uma escolha pequena que muda o rumo de tudo.

Não é fácil sair de onde a gente conhece. Mas às vezes é isso ou se perder de
vez. A vida começa de novo toda vez que você escolhe não se abandonar. E isso,
por si só, já é um movimento enorme.

@enricopierroofc

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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