O Governador eleito por Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), reiterou na manhã desta sexta-feira (10), apoio ao presidenciável Aécio Neves (PSDB). O ato contraria a definição nacional do PDT que trabalha no sentido de reeleger a presidente Dilma Rousseff (PT).
“Nacionalmente, o PDT – contra o meu voto – se aliou ao PT. Mas quero repetir o discurso que eu já fazia no Senado Federal, de que o PDT não é um ‘puxadinho’ do PT. Não adianta tentarem me encabrestar”, disparou Taques, em coletiva concedida à imprensa, junto a outros apoiadores da candidatura de Aécio.
O pedetista ainda lembrou que, assim como ele, outros senadores da sigla também apoiam a candidatura tucana.
“Essa é uma decisão respaldada junto com outros senadores da República do PDT, o senador Cristovan Buarque, eleito pelo Distrito Federal, o (José Antônio) Reguffe, deputado federal mais votado da história do Brasil e hoje senador eleito, também está comigo também o senador Lasier Martins do Rio Grande do Sul. Portanto, os quatro senadores do PDT, hoje são Aécio”.
Taques também alegou que a decisão foi comunicada a direção nacional do partido e disse não temer, tampouco ceder a qualquer tipo de pressão. “Partidariamente se quiserem tomar providências, que tomem as providências legais. Mas eu não sou homem para aceitar pressão”, assegurou ele.
O senador e governador eleito disse que não irá aceitar discursos de que seu posicionamento poderá prejudicar Mato Grosso. “Nacionalmente, o PDT pode estar na outra coligação e isso não me interessa. Eu amo meu partido, mas amo muito o Brasil. Não adianta dizerem que Mato Grosso pode se prejudicar. Sustemos a balança comercial do país e o Brasil precisa de Mato Grosso”, finalizou.