No último domingo, Kaká iniciou o jogo contra o Napoli no banco, fato raro na temporada, e entrou no segundo tempo, no lugar de Robinho. O brasileiro viu o Milan ser derrotado por 3 a 1, fora de casa. A temporada do Milan não anima, mas Kaká é poupado pela torcida e é visto na Itália como um dos poucos acertos da diretoria do clube.
O brasileiro atuou em média em 61% dos minutos dos jogos disputados pelo Milan na temporada, fez seis gols e deu assistência para outros cinco. Os números podem até parecer modestos para um Kaká que foi escolhido o melhor jogador do mundo em 2007.
O passado recente do jogador, porém, foi bem mais modesto. Na temporada 2012/13, por exemplo, Kaká jogou menos de um terço dos jogos do Real Madrid. A última vez que o meia jogo tanto quanto na temporada atual foi no ano anterior ao Mundial da África do Sul, quando era o camisa 10 do time de Dunga.
O renascimento na Itália recolocou Kaká na mira da comissão técnica da seleção brasileira. Em entrevista ao UOL Esporte, em dezembro de 2013, o coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, admitiu que o meia tem chances de voltar ao time antes da Copa.
"A gente gosta dele. Ele está no radar, está sendo observado. Ele tem chances, sim", afirmou Parreira.
Nesta terça-feira, Felipão divulgará a lista com os jogadores convocados para o amistoso contra a África do Sul, no dia 5 de março, em Joanesburgo. O jogo será o último teste antes da divulgação da convocação para a Copa do Mundo.
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