O pré-candidato ao governo do estado, Wellington Fagundes (PR), já assegurou o apoio de seis partidos de oposição à reeleição do governador Pedro Taques (PSDB). Entre eles o PCdoB, que oficializou o apoio ao opositor neste sábado (19), em reunião do Comitê Estadual. Nesta segunda-feira (21), Fagundes também se reuniu com o Podemos e outros partidos em busca de alianças.
“A política é a arte de dialogar”, afirmou o senador nesta manhã, após reunião com novos partidos. Na ocasião, ele destacou a importância do bom relacionamento com outros políticos, já pensando no governo e na governabilidade.
“O próximo governador terá que ter essa capacidade exatamente de conversar bastante, dialogar com todos os setores político-partidários e sociais do estado, porque o desafio de ganhar a eleição será um grande desafio, mas governar será ainda maior”, ponderou.
Atualmente, a base de apoio à Fagundes na oposição é formada por seis partidos, sendo eles o PR, PP, MDB, PSD, PTB e, mais recentemente, o PCdoB, que sinalizou favorável ao apoio no sábado. Já na reunião desta manhã, Fagundes se encontrou com Podemos, PSDC, PMN, Pros, PRP e Avante.
Pelo Podemos, o senador José Medeiros já é um pré-candidato ao Congresso Nacional. Caso a aliança entre os partidos se consolide, o PR deverá escolher entre dois os nomes já apontados na mesma disputa, como o de Carlos Fávaro (PSD) e da ex-reitora Maria Lucia Cavalli Neder (PCdoB), tarefa que ele acredita que deverá ser feita de forma tranquila, em conversa com os partidos.
“Diálogo” é a palavra de Fagundes para definir o processo eleitoral e a qual ele acredita ser o diferencial em sua candidatura. “Penso que o grande diferencial é justamente isso que estamos procurando. É dialogar com todos. Não vamos fazer campanha com base na briga pessoal, de picuinha. Eu quero discutir propostas na campanha. Quero discutir aquilo que poderemos fazer para melhorar o Estado de Mato Grosso”, comentou o senador na sede da Famato, na sexta-feira (18).
Fagundes também ressaltou que sua proposta de governo será construída com base no diálogo com a população e discussão com os partidos aliados. “Nós queremos construir uma aliança, além de forte, uma que possa construir um projeto confiável, um projeto que traga novas perspectivas de desenvolvimento. Por isso eu entendo que o relacionamento é muito importante”, disse na ocasião.