Muito oportuna a matéria Você conhece os museus de Cuiabá?, de Ulisses Lalio, publicada no Circuito Mato Grosso da semana passada. Museus não existem apenas para receber turistas mas, não vamos esquecer, moradores da cidade também. Em Cuiabá, são 12 à disposição do público: Museu da Imagem e do Som Lázaro Papazian, Museu da Polícia Militar Ubaldo Monteiro da Silva,
Museu de Arte, Museu de Arte e de Cultura Popular, Museu de Arte Sacra, Museu de Pré-História Casa Dom Aquino, Museu do Morro da Caixa D’Água Velha, Museu do Rio, Museu Histórico, Museu Rondon e, de iniciativa particular, Museu das Bonecas e dos Brinquedos e Museu de Pedras Ramis Bucair. Há também galerias, salas e centros culturais que sempre oferecem programações que, sem dúvida, enriquecem nosso dia e nossa pessoa, mesmo que careçam de mais investimentos.
O mundo virtual oferece aos amantes de museus uma infinidade de museus espalhados por todas as partes do planeta e que podem ser “visitados”, e termos o privilégio de conhecer pinacotecas espetaculares. Há alguns que nem mesmo existem no mundo real.
É o caso do Portal Portinari, que reproduz milhares de obras de museus nacionais e internacionais e de colecionadores de obras de arte. Com mais de 5 mil peças feitas em crayon, grafite, carvão, nanquim, caneta tinteiro, lápis de cor, têmpera, litogravura, pintura a óleo, vitral. Horas e horas não bastam para conhecer a obra de Candinho ou Menino de Brodowsqui, que entrou aos 9 anos para o mundo da arte como ajudante de artistas italianos que restauravam a pintura da igreja de sua cidade.
Curiosidades do Portal Portinari: do total de obras, 200 são de temática indígena. Destas, 30 retratam homens e mulheres da etnia Karajá, com seus rostos tatuados em círculos. Aliás, Karajá é a única etnia nomeada por Portinari, já que os demais são indicados por “índio”. E eis um dos autorretratos de Portinari, a pintar o ritual Aruanã do povo Karajá…