De acordo com o levantamento, Itaúba ocupa a quarta posição no ranking nacional, por ter reduzido a população em mais da metade, registrando uma variação de 50,5% em um período de 13 anos. O sistema registrou em 2013 que a população de Itaúba é de 4.238 habitantes. Em 2000 o registro era de 8.865 mil habitantes.
Já o município de Novo São Joaquim está na sétima posição nacional. A queda populacional foi de 40,7%. A população passou de 9.464 mil, em 2000, para 5.611 em 2013. Novo São Joaquim é caracterizado como um município eminentemente agrícola, predominando os produtos: soja, algodão, milho, arroz e banana. Uma das causas da queda população pode ser a migração dos moradores para grandes centros ou outras áreas de produção.
A redução da população de Itaúba pode estar relacionada à diminuição da atividade madeireira em todo o Estado de Mato Grosso. O Olhar Direto apurou que a economia do município gira em torno das indústrias madeireiras, que dispõem de grande quantidade de matéria prima na região, mas estão proibidas de atuar devido a atuação dos órgãos de controle.
O município que mais perdeu proporcionalmente a população foi Maetinga, na Bahia, que fica a 609 quilômetros de Salvador. No censo de 2000, a cidade, que foi criada em 1985, aparece com 13,7 mil pessoas. Já em 2013, o número caiu para 5,9 mil – queda de 56,4%.
Em todo o Estado de Mato Grosso foi registrado que 38 municípios tiveram queda populacional.
Aumento populacional
Na contramão dessa redução populacional, as cidades de Lucas do Rio Verde (332 km ao Norte de Cuiabá) e Sapezal (529 km a Oeste da Capital) despontam entre as dez que mais aumentaram a quantidade de moradores nos últimos 13 anos. As duas cidades são pólos e referência nacionais na produção de grãos e no agronegócio.
Lucas do Rio Verde abocanhou um aumento de 173.6%. Atualmente a população é de 52.843 em 2000 o número era de 19.316. Sapezal teve uma variação de 166.1%. Em 2000 a população era de 7.866 e em 2010 foi registrado um salto para 20.934 habitantes.
Fonte: G1
