Internacional

Mundo não pode ficar calado diante dos fatos na Síria, diz Obama

 
"O primeiro-ministro e eu estamos de acordo com o fato que, diante de tal barbárie, não se pode ficar calado", declarou Obama em Estocolmo, em entrevista com o chefe do governo sueco, Fredrik Reinfeldt.
 
Obama disse ainda que foi o mundo e não ele que fixou a "linha vermelha" do uso de armas químicas na Síria.
 
Em função disso, acredita que o Congresso americano autorizará o uso da força contra o regime do contestado presidente Bashar al-Assad.
 
Quanto à Rússia, aliada da Síria, Obama afirmou esperar que o presidente russo Vladimir Putin mude de enfoque. "Se eu mantenho a esperança de que o senhor Putin possa mudar sua posição sobre algumas dessas questões? Sempre tenho esperança e vou continuar a abordá-lo", disse Obama.
 
Respondendo aos temores dos americanos em relação a uma nova ação militar de seu país, Obama assegurou que não quer repetir os erros cometidos pelos Estados Unidos no Iraque.
Obama também frisou que credibilidade da comunidade internacional está em jogo com a necessidade de responder ao ataque químico na Síria.
 
"A minha credibilidade não está em jogo. A credibilidade da comunidade internacional está em jogo", disse Obama em entrevista a jornalistas na Suécia.
 
No Senado
 
Um novo projeto de resolução elaborado na terça pelo Senado autoriza Obama a atacar a Síria durante o prazo de 60 dias, com uma possível prorrogação por mais 30 dias, segundo cópia do documento obtida pela AFP. Ele pode ser votado ainda nesta quarta.
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O projeto substituiria o texto enviado ao Congresso pela Casa Branca no sábado (31), criticado por dar muita liberdade ao presidente.
 
"A comissão de Assuntos Exteriores do Senado elaborou uma autorização do uso da força militar que reflete a vontade e as preocupações de democratas e republicanos", anunciou seu presidente, o democrata Robert Menendez.
 
A resolução "não autoriza o emprego de forças armadas americanas no terreno na Síria com o objetivo de operações de combate", e a intervenção deve ser "limitada", destaca o texto.
 
O novo projeto busca obter o apoio dos democratas e republicanos que permanecem reticentes, epoderá ser votado nesta quarta-feira (4) na comissão de Assuntos Exteriores, com debate no plenário do Senado a partir de segunda-feira.
 
G1

Redação

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