Opinião

Mundo Astral

Essa edição de nossa coluna marca o aniversário de um ano de nosso encontro escrito semanal. Talvez se lembrem de nosso primeiro texto que falava sobre o manjericão, um frescor verde que abriu o caminho de vários outros temas, deixando o espaço agradável e propício para receber sempre mais. Ao celebrarmos esta edição, a convite de nossa querida Flávia Salem, lançamos nesta semana na página do Circuito MT no facebook uma coluna em vídeo na qual poderemos conversar de forma mais direta e expressiva, sempre às segundas-feiras pela manhã, abrindo a semana com uma presença especial do Astral que nos cerca.

Astral é uma palavra usada com vários sentidos. Quando decidimos colocar o nome de nossa coluna de Mundo Astral, fazíamos menção ao conhecido “Corpo Astral”, que é a parte fluídica dos seres humanos que, segundo os teósofos e os ocultistas, estabelece a relação entre o corpo físico e o espírito e é suscetível de se materializar, como já vimos nas conhecidas Seções de Materialização, famosas há algumas décadas. Mundo Astral é o grupo, o universo, de coisas, correntes, ideias etc. que permitem nossa ligação com aquilo que está além da matéria, aquilo que está além de nossos olhos. Todos nós nos ligamos ao mundo imaterial de alguma forma. Até mesmo aqueles que não acreditam nele acabam tendo contato com ele através da existência da descrença, é natural.

Particularmente conheci de perto, e ainda continuo conhecendo, várias e muitas correntes religiosas. De tudo conheci um pouco ou muito, sempre o necessário. Fui membro de vários grupos religiosos, filosóficos, de estudos, e ainda hoje me sinto parte deles à medida que as verdades que neles conheci me acompanham até hoje. Muitos brigam por razões políticas, é normal, mas outros também o fazem por questões religiosas; acho algo louco. É normal discordarmos daquilo que vemos, cada um vê aquilo de forma concreta, mas com uma opinião diferente, já no campo astral não: nós não o vemos de forma concreta e não temos ideia de seus limites, pois ele se manifesta a cada um de uma forma, com um rosto, com um nome, com um pedido, sempre diferente mas essencialmente igual.

Eu não posso cerrar meus olhos ao budismo, ao catolicismo, ao umbandismo, ao candomblecismo, ao protestantismo, ao judaísmo, a todos os “ismos”, pois todos eles carregam uma parcela da verdade, são olhares diferentes sobre o mesmo objeto de análise. Deixar de olhar as manifestações do espiritual é fechar os olhos para uma oportunidade de conhecimento de seu poder e complexidade, mas deixar de olhar é um dos maiores problemas da humanidade de hoje; todos os dias o homem fecha seus olhos para o outro, para a família, para suas necessidades íntimas, para sua necessidade de evolução. Estamos nos acostumando a fechar os olhos, mas é urgente a necessidade de abri-los. Nossa coluna escrita e agora também em vídeo foi pensada para isso, abrir os olhos, afinal, às vezes estamos tão acostumados em tê-los fechados que acabamos perdendo oportunidades incríveis de mudanças em nossas vidas. Nossos olhos estão cerrados como os de Saulo, mas é urgente abri-los como os de Paulo.

Abra os olhos…

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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