Segundo testemunhas ouvidas na época, Ana Paula teria sido dopada por um sonífero pelas duas mulheres, que agrediram um garoto de 10 anos e esconderam o bebê dentro em uma sacola. Elas se apresentaram como missionárias da Pastoral da Criança.
Antes delas conseguirem fugir, em meio à confusão na rua provocada pelo incêndio que consumiu completamente a casa, um vizinho tomou a bolsa das mulheres suspeitando de algum objeto furtado e encontraram a criança dentro.
A Delegacia de Investigações Gerais e a Delegacia de Defesa da Mulher de Santa Bárbara d'Oeste prometeram falar sobre a questão ainda nesta sexta-feira. As mulheres presas foram identificadas como Angela Nicoliche, 50 anos, e as irmãs Elisabete Nicolete, 43 anos, e Aparecida Marta Nicolete, 47 anos. Elas são integrantes de uma comunidade cigana e na casa em que moravam havia uma placa de prática de ocultismo, tarô e jogo de búzios. As três foram encaminhadas para um cadeia feminina em Leme, interior de São Paulo.
Uma informação repassada pelo taxista Daniel de Paula Pinto, que realizou uma corrida com as duas mulheres para Londrina (PR) naquela data, é considerada de grande importância para a polícia de Santa Bárbara. "Elas falaram que era para ir a Londrina buscar um bebê e quando chegamos lá não havia nenhum bebê", falou ele.
O taxista contribuiu para a localização do garoto Gabriel. Horas antes, ele procurou a polícia relatando ter prestado serviços para as mulheres com as mesmas características físicas. A partir desses fatos, as três mulheres foram detidas.
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