Uma mulher de 69 anos registrou um boletim de ocorrência após ter as bolsas furtadas enquanto aguardava pela cirurgia de seu marido durante a tarde desta segunda-feira (24), no Hospital Regional, em Presidente Prudente. De acordo com as informações do documento, os pertences estavam dentro de um armário, que não possui chaves, em um dos quartos.Conforme o registro, a vítima alegou que por orientação de um funcionário da unidade, deixou suas bolsas no local enquanto esperava o seu marido, de 72 anos, ser liberado do centro cirúrgico.
Quando retornou ao quarto 3.418, por volta das 20h30, a esposa viu que havia sido furtada. Diante da situação, ela conversou com uma senhora, que estava no mesmo quarto e acompanhava um outro paciente, que lhe informou que uma mulher parda, de altura média, com cabelos compridos, tinha entrado no local e pego as bolsas.A testemunha também disse que acreditava que a autora se tratava de uma parente do casal e que se dispôs a ajudar a reconhecê-la.
Foram levados documentos, cartões bancários, talões de cheque, R$ 546 e peças de roupa.Não existem câmeras de monitoramento no quartos, mas sim nos corredores do hospital, de acordo com o boletim. A vítima afirmou que acredita que o crime tenha acontecido entre às 15h e 20h30, período em que a vítima estava ausente. A polícia investiga o caso.
Posição do hospital
Em nota, o Hospital Regional informa que orientou a acompanhante a buscar a Polícia Civil para registro do acontecimento e que se coloca "à disposição dela e da polícia para colaborar no que for necessário".A unidade esclarece que não se responsabiliza por pertences pessoais dos acompanhantes e pacientes, tendo em vista que no momento da internação "o paciente ou seu responsável assinam o termo de responsabilidade, no qual, no item 6º, diz que o mesmo tem ciência que está 'responsável pelos os objetos de valor e pessoais'".
O HR ainda esclarece que os pacientes assinam outro termo, este de "Responsabilidade por Objetos de Valor", como eletrônicos ou eletrodomésticos, cartões de banco, talão de cheques, entre outros."O hospital desconhece a informação mencionada sobre a orientação e reforça que os colaboradores estão treinados para informar os acompanhantes e pacientes sobre o zelo por pertences pessoais", informa, na mesma nota.
G1