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Mulher que filmou execução a mando de facção é presa; vítima foi encontrada às margens de rio

Uma mulher foi alvo de um mandado de prisão temporária nesta segunda-feira (31), acusada de envolvimento no homicídio de Valdivino Gomes Ferreira, 35 anos. A vítima, que foi executada a mando de uma facção criminosa, foi encontrada com mãos e pés amarrados às margens do Rio Juruena, próximo à ponte, a 60 quilômetros da cidade.

Segundo a Polícia Civil, a mulher teria filmado a vídeo conferência entre o líder de uma facção criminosa e outros integrantes da organização. No encontro virtual, foi decretado o assassinato de Valdivino, em dezembro último. A motivação, de acordo com as investigações, foi decidida pelo fato da oferecer drogas fora da facção criminosa e por tentar monopolizar o tráfico na cidade.

Entre os alvos, está um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE). O novo mandado de prisão contra o investigado, que já se encontrava detido. Já a mulher foi presa na cidade de São Miguel do Guaporé, Estado de Rondônia. Questionada sobre os fatos, confessou a sua participação no crime.

A investigação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso para combate a atuação de facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.

Crime

O corpo foi avistado por populares próximo ao rio. A equipe da Delegacia de Juína constatou que a vítima já estava em processo de decomposição e tinha os pés amarrados, indicando se tratar de uma execução. Valdivino estava desaparecido desde o dia 14 de dezembro.

Na época dos fatos, duas pessoas foram presas por envolvimento nos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As investigações apontam que a vítima foi executada por oferecer drogas fora da facção criminosa e por tentar monopolizar o tráfico na cidade.

Segundo o delegado de Juína, Ronaldo Binoti Filho, com as novas prisões, a Polícia Civil caminha para a finalização da investigação. “Após diversas diligências foi possível esclarecer mais um homicídio cruel ocorrido na cidade, ordenado por um tribunal paralelo, o estrangulamento da vítima e a ocultação de seu cadáver, no Rio Juruena”, disse o delegado.

João Freitas

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