Edléia Daniele Ferreira Lira, 33 anos, formada em gastronomia e estética, morreu neste domingo (13) depois de ser submetida a duas cirurgias plásticas, na sexta-feira (11), no Hospital Militar, em Cuiabá. O seu corpo está no Instituto Médico Legal (IML), onde serão feitos exames que devem apontar as causas da morte. Daniele deixou uma filha de quatro anos.
A moça passou por cirurgias de lipoescultura e mamoplastia, na sexta-feira, pelo custo de R$ 6 mil reais.
A família registrou uma denúncia na Polícia Civil. Segundo a polícia, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar as circunstâncias da morte de Daniele, sob a responsabilidade da delegada Juliana Palhares.
Daniela teria encontrado o médico e o grupo "Plástica para Todos", responsável por sua cirurgia, no Facebook. Com médicos de outros estados a proposta do grupo é oferecer cirurgias plásticas a preço abaixo dos praticados no mercado. Daniela foi operada em um hospital onde não havia UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e teria passado mal após a cirurgia. Ela teve de ser transferida para outro hospital e ficou quase dois dias internada, na UTI. Depois de duas paradas cardíacas, teve morte cerebral no domingo.
No Boletim de Ocorrências, a família informou que a paciente foi encaminhada para outra unidade médica, após pagamento de cheque calção no valor de R$ 17,5 mil.
O Hospital Militar informou que alugou o centro cirúrgico para uma equipe médica fazer cirurgia e que, mesmo não sendo de responsabilidade da unidade de saúde, foi dada a assistência necessária para a paciente, após ela apresentar complicações pós operatórias.