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Mulher é presa por envolvimento na morte do ex-marido; outros dois foram detidos

Uma mulher foi alvo de um mandado de prisão preventiva nesta quarta-feira (7) durante a Operação Pretium Vitae. A força tarefa deflagrada pela Polícia Civil investiga o assassinato de Tiarlis Oliveira Negrão, que era ex-marido da suspeita. Outras duas pessoas suspeitas de participação no crime também foram detidas.

As ordens judiciais foram cumpridas nos municípios de Primavera do Leste e Canarana (240 km e 633 km de Cuiabá-MT, respectivamente).

As investigações do caso tiveram início em 11 de novembro de 2020, quando um boletim de ocorrência foi registrado para comunicar o desaparecimento da Tiarlis, na Delegacia de Canarana. Na ocasião, a ex-esposa e outros parentes prestaram depoimentos para auxiliar a localização da vítima.

Segundo as informações, o homem saiu de Canarana com destino a Barra do Garças para retirar uma motocicleta Honda Bros contemplada em consórcio. Após o fato, a vítima se dirigiu até a cidade de Primavera com destino final Paranatinga. Porém, não deu mais notícias.

Seis dias depois, a equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Primavera do Leste foi acionada para atender a ocorrência de localização de cadáver no Rio das Mortes, zona rural da cidade, sendo a vítima posteriormente identificada pela perícia.

O laudo pericial também constatou indícios de tortura e requintes de crueldade durante a execução do crime, uma vez que Tiarlis sofreu fraturas e lesões pelo corpo, disparo de arma de fogo e teve sua barriga cortada.

Os policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) assumiram os trabalhos tratando o caso como latrocínio. Durante as investigações, através de provas testemunhais e técnicas, foram identificados indícios de autoria contra três pessoas, sendo uma delas a ex-mulher da vítima.

As diligências apontaram que o crime teve como objetivo roubar a motocicleta da vítima, assim como teve como motivação uma dívida que a ex-mulher tinha com ele.

Com a prisão dos suspeitos, a Derf tem o prazo de dez dias para concluir o inquérito policial. Os suspeitos seguem à disposição da Justiça.

 

Redação

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