Assistindo a uma palestra do Leandro Karnal recentemente, dentre as riquíssimas reflexões feitas por ele, uma que me inquietou foi em relação à mudança. Especialmente neste cenário que se desenrola no Brasil, ou você lidera a mudança ou será liderado por ela. Um dos desafios nesse processo é o erro. Como disse o Leandro na palestra, “…O erro é um dos nossos maiores aliados, quem erra aprende, quem erra pode saber o que pode dar certo ou não, vai criando uma forma de encarar o mundo e nos tornando com o tempo mais sábios.
Aprender com o erro é fundamental. Onde foi que eu errei? Por que é que eu errei como eu devo evitar este erro mais uma vez? Uma especialista em navegação nos Estados Unidos disse que um barco no porto está seguro, mas não foi para isso que ele foi feito. Se eu ficar na minha zona de conforto permanentemente eu vou descobrir que comecei a perder energia. Porque tudo que não está recebendo desafios, está morrendo. Todo ser, ao qual eu não agrego massa, está perdendo massa.
Todo ser que não se movimenta, não se transforma começou a morrer. Logo, eu preciso me arriscar. A zona de conforto é minha inimiga, e é uma inimiga muito forte. Eu preciso sair dessa zona, estabelecer para mim o que eu quero. Estabelecer minhas metas pessoais porque a zona de conforto é aquilo que mais produz acomodação, é aquilo que mais me destrói como profissional.
Você chegou aonde quer chegar? Não? Então estabeleça qual novo patamar você quer. Você já aprendeu inglês. Ótimo, nos dias de hoje isso é básico. Aprenda a terceira língua. Estabeleça um desafio. Porque a zona de conforto é muito, muito tentadora. Penso que é a maior tentação que temos na vida. Temos que estar permanentemente nos fazendo aquela pergunta, quem sou eu e que quero.
Tudo está em mudança permanente. Logo só tenho duas escolhas, eu sou o ser que muda, ou eu serei mudado…” Tenho pensado muito nisso, eu quero ter uma vida com mais significado e mais alegria. Isso na prática quer dizer o quê? Fazer o quê? Como finaliza Leandro, “Saber que a vida é feita por mim.” Namastê