A ampliação do número de procedimentos que deverão ser cobertos pelos planos de saúde terá impacto no bolso do consumidor, afirmam as operadoras, mas elas não revelaram em quanto subiriam as mensalidades.
Na quarta-feira (28), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou uma lista com 21 novos procedimentos de cobertura obrigatória.
Entre as novidades, estão um teste rápido para dengue e um remédio para câncer de próstata. Também se tornou obrigatório o implante de cardiodesfibrilador, uma espécie de marca-passo que emite pulsos caso haja arritmia no coração. Ele evita paradas cardíacas e morte súbita.
Em nota, a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), que representa as operadoras, diz que a inclusão de novos procedimentos, medicamentos e terapias nas coberturas pode pressionar o equilíbrio financeiro das operadoras.
"Da mesma forma, ess impacto pode encarecer o acesso dos beneficiários aos planos de saúde, tendo em vista a necessidade de suprir os novos custos gerados por tais incorporações", diz a associação.
Ou seja: o aumento do custo das empresas deverá ser repassado para a mensalidade. A associação não divulgou o percentual estimado do possível aumento.
Apesar disso, a Abramge afirma ser "a favor do desenvolvimento de novas tecnologias médicas" e orientar as empresas associadas a cumprirem integralmente as regras da ANS.
Fonte: UOL