Na tarde de quarta-feira (16), integrantes do MTST quebraram o portão e ocuparam o estacionamento da sede da empresa, que é proprietária de um terreno ocupado pelos sem-teto no Portal do Morumbi. Eles reivindicam que a área, invadida em 20 de junho pelo movimento, seja destinada a moradias populares. O movimento diz que 6 mil pessoas vivem no terreno de 10 mil metros quadrados.Em nota, a construtora disse que teve sua sede "violentamente invadida por integrantes do MTST, o que teria provocado tensão nos colaboradores das empresas que ocupam o prédio. A empresa diz que seus funcionários foram obrigados a encerrar as atividades.
A construtora destaca que a área ocupada no Portal do Morumbi se trata de uma propriedade privada.A companhia reiterou aos representantes do movimento que o terreno do Morumbi, ocupado de forma irregular pelo grupo, é propriedade privada e que suas demandas de moradia devem ser encaminhadas ao poder público. A liminar para a reintegração de posse do terreno já foi expedida e está em fase de cumprimento, afirmou em nota. A Even também reiterou sua confiança na Justiça para garantir o direito à propriedade privada.
Bloqueio
Um ato bloqueou uma faixa da pista local, na Rua Hungria, na altura da Ponte Eusébio Matoso, no sentido Rodovia Castello Branco, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).Mais cedo, integrantes do MTST e do Movimento Periferia Ativa também realizaram protestos simultâneos em São Paulo para denunciar "abusos" e atendimento ruim das operadoras de telefonia celular na periferia da capital.
G1