As investigações apontam que o esquema era operado em todo o Brasil. O grupo criminoso participava de licitações públicas, principalmente na modalidade pregão eletrônico. O valor oferecido pelo serviço era muito abaixo do valor praticado no mercado, o que viabilizava vitórias em vários certames.
Ainda segundo a PF, parte do serviço contratado era executado, porém não havia o recolhimento de verba trabalhista nem previdenciária. Como as empresas estavam em nome de “laranjas” e não possuíam patrimônio, a União acabava respondendo subsidiariamente pelas dívidas.
Os criminosos utilizam documentos falsos e, para viabilizar o esquema, mais de uma empresa do mesmo grupo criminoso participava de um único processo licitatório.
Prisão
O empresário preso na manhã de hoje possui 17 empresas e se tornou o 13º maior devedor trabalhista do Rio Grande do Sul; algumas dessas dívidas eram em nome de terceiros.
O suspeito já havia sido alvo da Operação Freio de Ouro, deflagrada em 2009, e já foi indiciado em mais de 20 inquéritos na Polícia Federal, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Pela Operação Kamikaze ele irá responder por fraude em ato licitatório e associação criminosa.
Vinte e cinco 25 policiais federais e cinco servidores da Controladoria Geral da União (CGU) cumprem três mandados de busca e apreensão na capital gaúcha. (informações assessoria DPF)
Mais detalhes em instantes.