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MPF denúncia líderes de narcotraficantes que atuavam em Cuiabá e VG

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, na tarde desta segunda-feira (8) dez pessoas que estariam envolvidas em esquema de tráfico internacional de drogas. O esquema da organização criminosa tem como sede a região metropolitana da capital mato-grossense (Cuiabá e Várzea Grande) e ficou conhecida após a deflagração da ‘operação Soberba’, pela Polícia Federal, no início deste ano.

Durante as investigações que antecederam a deflagração da operação, foram feitos cinco flagrantes que totalizaram cerca de 218 quilos de cocaína apreendidos, além de 195 mil dólares, 35 mil reais e vários veículos.  

A organização criminosa, que tinha sede em Cuiabá e Várzea Grande (MT) e parceiros em Minas Gerais e São Paulo, estava sendo investigada pela Polícia Federal desde janeiro de 2014. A droga era obtida na Bolívia, junto a intermediadores atuantes na faixa de fronteira com Mato Grosso e tinha como principal destino outros estados brasileiros, Portugal e Espanha.

Denunciados

Entre os denunciados estão os chefes do esquema, Ubirajara Carvalho de Campos; “o braço direito” dele, Adriano Alves Gomes e o doleiro Marson Antônio da Silva, que financiava a compra de drogas, sempre feita em dólar. Ele foi denunciado, também, pelo crime de financiamento, conforme previsto na Lei 11.343/2006.              

Dos outros integrantes da organização criminosa, Jones Pinto de Miranda Filho era o principal fornecedor da droga para o esquema. José Carlos da Silva, Andreos Willd Bernardo Porto, Wagner Roberto Alves e Roberto Ronney de Lima faziam o transporte da cocaína de Mato Grosso para outros Estados.

O principal comprador e distribuidor da droga em Minas Gerais era Herbert Ferreira da Silva. Ele foi preso na Operação Pássaro Branco deflagrada em Minas Gerais, em uma ação coordenada com a Operação Soberba. O esquema contava, também, com as orientações dadas pela advogada Janaína Barreto Passadore para dificultar que a investigação chegasse até os chefes da organização. Ela foi denunciada, também, por falsidade ideológica e fraude processual.

“Tudo quanto exposto demonstra a habitualidade dos denunciados na prática do tráfico de entorpecentes, de maneira organizada e estável, por meio de uma hierarquia bem estruturada e a atividade de cada membro bem delimitada, adquirindo entorpecentes de fornecedores bolivianos (com pagamento feito em dólares) distribuindo as drogas em Mato Grosso e Minas Gerais por meio de transportadores pertencentes à organização criminosa e, ao final, conseguindo lucro considerável”, afirma o MPF na denúncia.

O esquema da organização foi desarticulado com a deflagração da Operação Soberba, em janeiro de 2015, com a prisão de envolvidos e o cumprimento de mandados de busca e apreensão. (com assessoria)

Redação

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