Política

MPE notifica Walace por funcionários fantasmas e cobra ações

Nesta terça-feira (17) o Ministério Público Estadual (MPE) exigiu, após denúncia da 1ª promotoria de justiça civil, ao prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães, que a prefeitura faça o levantamento de todos os funcionários do município para extinguir cargos fantasmas e acumulo ilegal de funções. Ao todo são 25 procedimentos investigatórios ou inquéritos civis que apuram denúncias envolvendo servidores públicos do Executivo Municipal.

A medida recomendada pela promotoria encaminhou notificação ao prefeito para tomar medidas urgentes. Entre as ações pedidas pelo MPE, está a suspensão do pagamento de salários ou de quaisquer outras vantagens, e a intensificação da fiscalização quanto ao horário de entrada, saída e retorno de almoço dos servidores. Em ambas as situações, o MPE recomenda a instauração de procedimento administrativo disciplinar nos casos em que verificar a má-fé do servidor.

Na notificação, o promotor de Justiça Luciano André Viruel Martinez ressalta que já existe um procedimento específico que visou a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Poder Executivo Municipal, buscando a instalação de ponto eletrônico. Contudo em novembro de 2014, o município pediu um prazo para apresentar de cronograma de instalação dos pontos, que foi adiado pela segunda vez em fevereiro deste ano. Agora, a prefeitura e todas as secretarias de Várzea Grande terão até o mês de julho para comprovação da instalação dos pontos eletrônicos.

Mesmo com o cronograma, o MPE cobrou prazo para instalação dos pontos e foi estabelecido o prazo de 10 dias úteis para resposta, sob pena de processamento criminal e incursão em ato de improbidade administrativa.

“A fiscalização deve ser imediatamente redobrada, evitando que as remunerações que vêm sendo pagas à supostos servidores sejam objeto de enriquecimento ilícito próprio ou de terceiros, devendo em caso de constatação da ilegalidade serem severamente sancionados, nas formas legais, visando coibir a continuidade dos atos imorais e/ou ilegais, sob pena de omissão ou conivência do gestor municipal e equipe administrativa responsável pelo setor do servidor infrator”, ressaltou o promotor de Justiça. (Com assessoria)

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões