O menino Hian, de apenas 1 ano, sofria de cardiopatia e estava no Pronto-Socorro da Capital à espera de transferência. “Eu ainda não posso falar em providências enquanto não ver as imagens”, disse Guedes.
Além do caso dessa criança, também foi apresentado um outro garoto que precisava de um pneumologista. As crianças só receberam atenção com a intervenção da repórter do programa, que se recusou a deixar a sala enquanto elas não fossem atendidas. "Aqui é uma bomba atômica, um salve-se que puder. Pessoas estão morrendo sem necessidade"
O secretário municipal de Saúde, Kamil Fares, foi até o local ouviu a equipe médica e os pais da criança e deu entrevista ao programa.
"Hoje é uma guerra. Não imagina que o problema era tão grave", disse, se referindo à Saúde Pública em Cuiabá.
"Aqui é uma bomba atômica, um salve-se que puder. Pessoas estão morrendo sem necessidade”, completou.
Após a presença do secretário, um pneumologista foi até a unidade e atendeu uma das crianças.
O menino Hian foi transferido para a Clínica Femina, mas morreu 10 horas depois e sem se submeter à cirurgia.
“A pressão que vocês fizeram foi muito importante no caso deles. As pessoas têm que entender que são seres humanos aqui e não podem ser tratados dessa forma”, disse a médica Débora Gougert, durante a reportagem. Ela atendeu as duas crianças.
Em nota, a Prefeitura de Cuiabá ressaltou que “a realidade do atendimento em saúde de Cuiabá não difere de outros estados brasileiros, conforme se percebe na reportagem do programa da Rede Globo”.
Disse, ainda, que a atual gestão trabalha para inaugurar um novo pronto-socorro, com 250 novos leitos. A obra foi promessa do prefeito Mauro Mendes, na campanha eleitoral de 2012.
Fonte: Midia News
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