O promotor de Justiça, Vinícius Gahyva, representante do Ministério Público no Tribunal do Júri do frentista, Antônio Aluízio da Conceição Marciano, realizado na quinta-feira (10), afirmou que vai recorrer contra a sentença de 20 anos de reclusão em regime fechado. A vítima, Emilly Bispo da Cruz, foi morta a facadas na frente de seu filho de 4 anos de idade em 16 de março deste ano.
Na decisão o Júri acatou todas as qualificadoras imputadas pelo MP, sendo elas: motivo torpe, meio cruel mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio.
As circunstâncias judiciais também pesaram contra o algoz, como o caso do crime ter sido friamente premeditado, pela culpabilidade exacerbada e por ter ceifado a vida da vítima na presença física do seu descendente.
“As circunstâncias do crime são desfavoráveis, porquanto o brutal homicídio foi praticado na presença do filho da vítima, na época com 3 anos de idade… Durante toda a ação criminosa a vítima estava de mãos dadas com o filho, tentando protegê-lo do ataque.”, diz trecho da sentença.
Portanto, Antônio Aluízio da Conceição Marciano foi condenado a 20 anos de reclusão em regime fechado, por homicídio qualificado sem direito a recorrer em liberdade.
De acordo com a assessoria do MP, após o resultado do julgamento, o promotor garantiu que irá recorrer e analisar o recurso para realizar os argumentos, com o intuito de conseguir aumentar a pena.
Com isso, é possível que a pena possa ser aumentada em até mais 10 anos, isso porque para esse tipo de crime é previsto até 30 anos de pena.