Por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o Ministério Público de Mato Grosso ofereceu duas denúncias, na última sexta-feira (14), contra integrantes das organizações Colibri e ELLO/FMC, ligadas ao jogo do bicho no Estado. A ação, que indiciou 33 pessoas, é mais um desdobramento da Operação Mantus.
Segundo o Gaeco, os dois grupos vêm disputando espaço desde 2017. A primeira denúncia é contra 14 membros da Colibri, entre os quais fazem parte o ex-comendador João Arcanjo Ribeiro e o seu genro, Giovanni Zem Rodrigues. Além dos dois, apontados como líderes da organização Colibri, também foram denunciados Noroel Braz da Costa Filho, Mariano Oliveira da Silva, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Agnaldo Gomes de Azevedo, Paulo César Martins, Breno César Martins, Bruno César Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas, vulgo “Freitas”, e Valcenir Nunes Inerio, vulgo “Bateco”.
Já a segunda denúncia, referente à organização ELLO / FMC, abrange 19 pessoas e tem como líder Frederico Müller Coutinho e como gerente-geral Dennis Rodrigues Vasconcelos.
De acordo com o MPMT, os dois grupos praticaram crimes de organização criminosa, contravenção penal do jogo do bicho e lavagem de dinheiro, além de extorsão e extorsão mediante sequestro (no caso da Colibri).
“Considerando a complexidade dos fatos, bem como o número de acusados, inclusive presos, visando o bom desenvolvimento da instrução processual, o Ministério Público optou, com fundamento no art. 80, CPP, por oferecer denúncias separadas em relação a cada organização criminosa”, destacaram os promotores de Justiça que assinaram as duas denúncias.
