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MP não vai reabrir investigações contra pai de Suzane von Richthofen

Por falta de novas provas, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital informou nesta quarta-feira (11) que não desarquivar o processo de corrupção e desvio de dinheiro contra Manfred Albert von Richthofen, assassinado junto com a mulher Marisia, pelos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, sob o comando da filha Suzane, em 2002.

No dia 2 de março, durante participação no programa SuperPop, da Rede TV, o procurador de Justiça Nadir de Campos Júnior, disse que uma das motivações do crime seria desvio do dinheiro das obras do trecho oeste do Rodoanel. Segundo Campos Júnior, que foi membro da Promotoria do Patrimônio Público durante quatro anos, Suzane era beneficiária de contas correntes na Suíça onde o dinheiro do desvio era depositado por seu pai, que trabalhava na Dersa (Departamento de Estradas de Rodagem). 

Segundo o MP, a “notícia sobre a existência de desvio de dinheiro da Dersa, por Manfred, com suposta manutenção de contas correntes na Suíça foi objeto de investigação nos anos de 2004 e de 2006”, informa em nota. Manfred trabalhava. 

A promotoria completou ainda que “somente na hipótese de haver fatos novos e ainda não investigados, seria possível o desarquivamento do procedimento investigatório ou a deflagração de outra investigação”.

A nota também afirma que apesar da declaração na TV, o procurador não apresentou nenhum documento que “justificasse a reabertura das investigações”.

Após a entrevista, Andreas von Richthofen, irmão de Suzane, fez sua primeira declaração pública em 12 anos. Ele entregou uma carta à rádio Estadão, na qual pede esclarecimentos públicos sobre as acusações de Campos Júnior e diz entender a “raiva e indignação contra os três assassinos” , compartilhando o mesmo sentimento.

Fonte: iG

Redação

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