Procurador-geral de Justiça Deosdete Cruz Júnior citou "farto relatório" produzido por interventor do Estado durante 8 dias de intervenção na Secretaria Municipal de Cuiabá. Fala do chefe do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) foi feito no início da sessão do Órgão Especial na tarde desta quinta-feira (23).
Conforme noticiado pela reportagem, a sessão é realizada após decisão da presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, que suspendeu a intervenção na Capital após decisão monocrática do desembargador Orlando Perri.
Com a decisão do STJ, a decisão em torno de uma eventual intervenção retornou para a competência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio de determinação do Órgão Especial.
No início do julgamento, Deosdete lembrou os fatos apontados no relatório durante os 8 dias de intervenção para defender a retomada da medida. Neste sentido, o chefe do MPMT citou a alegação de falta de medicamentos, déficit financeiro, falta de profissionais e até de soro fisiológico nas unidades de saúde da Capital.