Os empresários integram o Movimento "Internacionalização já!", lançado também na tarde de hoje e, que cobra a retomada do voos internacionais no Aeroporto, cuja licença especial da Receita Federal para a operação venceu no último dia 3.
O movimento é liderado pelos presidentes do sindicato de Hoteis, Bares e Similares de Cuiabá, Luiz Carlos Nigro, do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de Mato Grosso, Oiran Gutierrez e pela vice-presidente da OAB-MT, Cludia Aquino.
A intenção do grupo era ainda, realizar uma visita técnica as obras do aeroporto na companhia de jornalistas que estavam no local. A visita, no entanto, foi negada pela Infraero.
O superintende interino da Infraero, Laelson Augusto Nascimento recebeu o documento assinado pelos líderes do movimento e afirmou que ocorre hoje em Brasília, uma reunião entre a Secopa, a concessionaria responsável pela obra e a autarquia federal para discutir as obras realizadas no aeroporto.
“Hoje as áreas estão fechadas por conta dessa reunião em Brasília. Mas na próxima semana já teremos um cronograma e nós estaremos de portas abertas para a visita na obra”, alegou o superintendente.
O presidente do SIndetur, Oiran Gutierrez, por sua vez, disse acreditar que deva “ter muita coisa guardada a sete chaves. Porque até ontem não ouvíamos barulho nem víamos ninguém na obra. Hoje por que vocês (jornalistas) estão aqui, tem gente na obra também. Queremos saber o dia que inaugura, o resto é balela".
Perdas – Os empresários estão apreensivos, visto que o terminal internacional operou entre 5 de junho e 3 de julho com uma autorização provisória emitida pela Receita Federal para operação do sistema alfandegário. Agora, a permissão em caráter definitivo, só deve ser emitida com a conclusão da obra, estimada em 100 dias.
Eles alegam, que a empresa Amaszonas, que operou os voos internacionais durante a Copa, amargou uma perde da 500 mil dólares pela interrupção dos voos.
A empresa precisou treinar empregados, inserir um sistema e até comprar aviões para a nova rota. Agora para voltar a operar em Cuiabá, a empresa cobra não somente a autorização da Infraero, mas de todos os entes envolvidos, como Receita Federal e Policia Federal, por exemplo.