Cidades

Movimento de greve volta a ganhar força e duas categorias paralisam atividades

Uma semana após os professores da rede pública, a última categoria de servidores em greve desde 31 de maio retomar as atividades, novas paralisações dos servidores públicos estaduais começam a ser realizadas em Mato Grosso. Nesta segunda-feira (15), servidores do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) suspenderam os trabalhos, segundo o sindicato da categoria, por falta de garantia do governo estadual de pagamento de folha suplementar dos 11 cortados durante a greve geral dos servidores, que durou um mês. Os servidores do Indea suspenderam as atividades entre os dias 6 de junho e 1º de julho.

Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Diany Dias, a reposição de salário cortado de 11 dias paralisação foi determinada por meio de decisão judicial, com punição de R$ 5 mil diários caso o governo não cumprisse a medida. No entanto, a categoria não teria recebido nenhuma informação sobre o pagamento do período descontado.

“O governo não cumpre decisão da Justiça há tempos, não paga a URV (Unidade Real de Valor) que ganhamos judicialmente e que ainda não foi pago. Quando deveria retornar a identificação da madeira, uma causa ganha por duas vezes e não cumprida por [Pedro] Taques, bem como o não cumprimento da lei que garante a RGA (Revisão Geral Anual)”, disse.

Os agentes penitenciários já aprovaram indicativo de greve a partir de setembro caso o governo não cumpra acordos firmados com a categoria no ano passado e que até o momento, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário de Mato Grosso (Sindspen), João Batista, não foi cumprido.

Na próxima quinta-feira (18), os agentes farão paralisação para cobrar posição do governo. Caso não seja cumprida até o fim deste mês, a categoria votará no dia 1º de setembro, em assembleia geral, a deflagração de nova greve.

De acordo com o Sindspen, no acordo firmado em 2015, o governo teria se comprometido a realizar concurso público para contratação de agentes, a compra de materiais de trabalho (fardamento, coletes balísticos e viaturas), além de alterar a lei que estabelece o plano de carreira e salário para possibilitar o pagamento de renda por jornada voluntária – quando os agentes em dia de folga se disponibilizam a cumprir turno.

Em junho deste ano, o governador Pedro Taques autorizou concurso público com mais de 700 vagas para agentes penitenciários, poucos dias após ataques coordenados em seis cidades de Mato Grosso em que base da polícia, ônibus do transporte coletivo foram apedrejados e incendiados. No entanto, não há data para início do processo.

Reinaldo Fernandes

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