Os trabalhadores cobram reajuste salarial de 7,15%. O salário da dos motoristas atualmente é de R$ 1.680, o objetivo é de que chegue a R$ 1.800. Além do reajuste, os cerca de 2,5 mil profissionais cobram também a implantação do ticket alimentação de R$ 400 e o aumento da bonificação paga aos condutores.
Presidente do STETT, Ledevino da Conceição afirma que o reajuste anual já deveria ser sido concedido. “Os motoristas chegaram a adiar essa paralisação, esperávamos que a empresa promovesse o aumento sem que houvesse a greve, mas a negociação não avançou e esta atitude da categoria se tornou inevitável”.
Em contraproposta, as empresas de ônibus da Capital ofereceram aos trabalhadores 4,65% de reajuste, percentual considerado insuficiente pelos trabalhadores.
Por meio de nota, a Entidade Representativa das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Estado de Mato Grosso (STU) afirmou que vinha realizando rodadas de negociações desde abril, porém não houve nenhum acordo. O sindicato lamenta a incompreensão do sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo em deflagrar movimento grevista.
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