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Motorista que atropelou suecos no AC estava a 152 km/h

A perícia técnica de Rio Branco confirmou, nesta terça-feira (29), que o motorista responsável pelo atropelamento do casal sueco, que vitimou Johanna Charlotte Eklöf, de 26 anos, estava dirigindo a 152 km/h na estrada de Epitaciolândia, onde o limite máximo permitido é de 80 km/h.

Emil Börner, de 25 anos e namorada faziam uma viagem pelo mundo de bicicleta quando sofreram o acidente na rodovia acreana no último dia 15. O inquérito será encaminhado, ainda nesta terça, para o Judiciário.

No entendimento do delegado responsável pelo caso, Mardilson Vitorino, o motorista José Ribamar Júnior deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. "Vamos encaminhar o inquérito à Justiça hoje [terça-feira, 29]. O laudo constatou o que já havia falado, que ele agiu com irresponsabilidade. Foi imprudente", enfatiza.

Dizendo estar ainda chocado com que o que aconteceu, o motorista contesta o resultado da da perícia e se defende. "No meu depoimento, eu disse que estava a 100 km/h a 120 km/h. Eu não estava a 152km/h, o laudo está totalmente errado. Estou muito chocado e triste com o fato, a pessoa fica pensativa né? Mas, acidente, como diz o nome, é acidente, e não tive a intenção de atropelar ninguém. Eles entraram na minha frente e não deu tempo de frear ou desviar, foi tudo muito rápido", alega.

O ciclista Börner recebeu alta no domingo (29). No entanto, segundo o diretor clínico do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), Giovanni Casseb, Börner ainda deve aguardar no hospital até ser transferido para a Suécia. O prazo para que isso ocorra e o quadro clínico do jovem não foram divulgados.

Entenda o caso
O casal de ciclistas sueco, Johanna Charlotte Eklö, de 26 anos e Emil Böner, de 25, foi atropelado por um carro, na manhã de terça-feira (15). A mulher morreu no local, enquanto Böner foi encaminhado com fraturas expostas e traumatismo craniano para o Hospital de Urgência e Emergência, em Rio Branco.

O casal fazia tour de bicicleta pelo mundo e mantinham um site em que compartilhavam fotos dos locais que passavam e histórias de pessoas que encontravam em suas viagens.

Fonte: G1

Redação

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