As taxas de óbito em decorrência de câncer atingiram o menor número desde 1991, de acordo com novas pesquisas da Sociedade Americana do Câncer.
A média de mortes pela doença em 2012 — ano em que foi feita a última pesquisa — foi de 166 a cada 100 mil pessoas nos Estados Unidos. Foi possível observar que o número caiu em comparação a 1991, quando foram apontadas 215 mortes a cada 100 mil pessoas.
Especialistas disseram que há um grande número de fatores relacionados a esse índice. A taxa de fumantes nos Estados Unidos caiu dramaticamente nas últimas décadas e, ao mesmo tempo, avanços médicos permitiram que alguns cânceres fossem diagnosticados precocemente ou tratados com mais efetividade.
Contudo, as estatísticas podem mudar: aproximadamente 1,7 milhões de novos casos de câncer foram descobertos no mundo desde então e 600 mil mortes são esperadas em 2016 apenas nos Estados Unidos.
A especialista Silvana Luciani, da Organização Americana de Saúde, acredita que o estudo seja um engano, uma vez que ainda não há proporção significativa relacionada às vítimas da doença. Em entrevista ao portal de notícias britânico Stat News, ela afirmou que há outra causa que pode ter afetado o resultado do estudo: ele não analisa cada tipo de câncer individualmente.
— Quando a análise é geral, envolvendo todos os tipos de cânceres juntos, há essa visão de um declínio nas taxas ao longo do tempo. No entanto, quando você analisa cada tipo da doença individualmente, os resultados mudam.
A reportagem descobriu que as taxas de câncer colorretal estão crescendo lentamente em pessoas com idade abaixo dos 50 anos que não têm propensão para desenolver a doença. O índice de alguns tipos de leucemia, cânceres de língua, fígado e pâncreas também têm aumentado na última década.
Fonte: R7
