A morte do ex-governador mato-grossense Dante de Oliveira completou 11 anos nessa semana e levou a várias homenagens nas redes sociais. “A palavra saudade é pouco para definir a falta e o vazio que ele deixou, tanto na política quanto em nossos corações”, desabafou a ex-deputada federal Thelma de Oliveira, viúva de Dante.
Nascido em Cuiabá em 1952, Dante ficou conhecido nacionalmente como o homem das Diretas Já pela emenda constitucional que levou seu nome e propunha eleições diretas para Presidência da República em 1985.
A emenda foi encampada em 1983, no final da Ditadura Militar, quando Oliveira era então um jovem deputado federal pelo PMDB. Após concluir a faculdade de Engenharia Civil no Rio de Janeiro, Dante voltou a Cuiabá em 1976, quando não conseguiu se eleger vereador.
Dois anos depois foi eleito deputado estadual, assumindo o mandato em fevereiro de 1979. Com a extinção do bipartidarismo, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Assumiu o mandato de deputado estadual em fevereiro de 1979. Já em 1982, assumiu o mandato de deputado federal. Pelo PDT, Dante foi prefeito de Cuiabá por duas oportunidades (1986- 1989/1993-1994).
O último partido foi o PSDB, quando governou Mato Grosso por quase dois mandatos (1995- 2002). Dante faleceu em 2006, vítima de pneumonia agravada pelo diabetes, quando estava em campanha para tentar voltar à Câmara dos Deputados.