Indicador importante para avaliar as condições de vida e de saúde de uma população, os dados de mortalidade infantil ainda apresentam contrastes no país. Enquanto em Santa Catarina, Estado que apresenta a menor taxa há 9,2 mortes de menores de um ano para cada 1.000 nascidos vivos, em Alagoas são registradas 30,2 mortes, número quase 70% mais alto.
Os dados de mortalidade na infância, relativos a crianças com menos de cinco anos, seguem a mesma tendência que os descritos acima. Em 2010, a taxa foi de 19,4 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, uma redução de 77% em relação a 1980, quando houve 84 mortes para cada 1.000 nascidos vivos.
A menor taxa, em 2010, foi observada em Santa Catarina, com 11,2 mortes de menores de cinco anos para cada 1.000 nascidos vivos. Já a maior taxa foi encontrada em Alagoas foram 33,2 mortes por 1.000. A maior redução entre 1980 e 2010 foi registrada na Paraíba. Em 1980, o Estado tinha taxa de 155 mortes por 1.000 nascidos vivos, passando para 26 mortes por 1.000 em 2010.
O IBGE destaca que, apesar da melhora expressiva das taxas ao longo dos últimos anos, o Brasil ainda está bem distante de regiões mais desenvolvidas, como Cingapura que tem 2,5 mortes por 1.000 nascidos vivos e Hong Kong e China 2,9 mortes por 1.000. Vale lembrar que o quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estipulado pela ONU, tem como meta reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de cinco anos, tomando 1990 como ano-base.
Segundo o IBGE, essa taxa, no Brasil, era de 59,6 mortes por 1.000 nascidos vivos naquele ano. Como o número atual já é mais baixo que o estipulado para 2015, pode-se considerar que o país já cumpriu o compromisso.
Fonte: Uol
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