Maximilian Schell faleceu durante a noite "em consequência de uma doença grave e repentina", declarou Patricia Baumbauer.
O ator passou mal em 18 de janeiro em Kitzubuhel, oeste da Áustria, onde participava de uma filmagem para o canal alemão ZDF, segundo a agência austríaca APA.
Schell havia deixado o hospital na terça-feira passada.
Nascido em Viena era filho de um escrito suíço e uma atriz austríaca, e se exilou com os pais na Suíça depois que a Áustria foi anexada pelos nazistas, em 1938. Maximiliam Schell retornou à Áustria depois da guerra.
Durante muito tempo à sombra da irmã mais velha, Maria Schell, ícone do cinema alemão, que morreu em 2005, Maximilian Schell deu os primeiros passos como ator em um teatro da Basileia, na Suíça, aos 23 anos.
Sempre permaneceu fiel aos palcos e atuou nos últimos anos em teatros de Nova York, onde apresentou em 2000 uma versão de "Julgamento de Nuremberg", e de Londres, onde em 2006 participou na peça de Arthur Miller "Resurrection Blues", dirigida pelo cineasta americano Robert Altman.
Depois do Oscar de 1961, ele foi nomeado mais duas vezes: melhor ator por "The Man in the Glass Booth", de 1975, e melhor ator coadjuvante por "Julia", de 1977.
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