Alida Grubba morava na casa onde nasceu em Jaraguá do Sul (Foto: Reprodução/RBSTV)
Alida Victória Grubba Rudge, considerada a mulher mais velha do Brasil e da América do Sul, morreu nesta sexta-feira (23), em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, aos 113 anos e 166 dias. O velório acontece a partir das 17h, no Cemitério Municipal da cidade. O enterro está previsto para as 17h deste sábado (24).
Até a publicação desta notícia, o G1 não havia conseguido contato com a família da idosa para saber as causas da morte.
De acordo com a última atualização do ranking dos "supercentenários" da organização americana Gerontology Research Group, a catarinense ocupava a 14ª posição como pessoa mais idosa do mundo – quando completou 113 anos, em julho, ela estava na 16ª posição.
Ao completar 113 anos, se sentia 'nova'
O último aniversário, de 113 anos, Alida comemorou no dia 10 de julho, em um restaurante, com uma festa para mais de 100 convidados. A idosa gostava de ler jornal, ver TV, passear de carro, pescar e jogar baralho. Ela tteve apenas um filho, de 89 anos.
Em mais de um século de vida, Alida assistiu à Guerra do Contestado e as duas guerras mundiais.
Natural de Jaraguá do Sul, ela morou nas cidades de São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Nos últimos 60 anos, residiu na mesma casa onde nasceu no Norte do estado. A maior parte da vida foi dona de casa, mas durante uma época auxiliou um irmão em um comércio de secos e molhados.
Filha de empresários do ramo de alimentos, ela era viúva de um funcionário da Receita Federal. Dona Alida morava com três cuidadoras e dizia: "O segredo para uma vida longa é ir regularmente ao médico, ter uma alimentação saudável, sem frituras e doces, e beber um cálice de vinho seco antes das refeições”.
Fonte: G1