A artista também participaria de bloco no domingo de carnaval. Amigos e fãs lamentaram a morte inesperada, notícia que rapidamente se espalhou por redes sociais.
"Era uma figura muito querida, um ícone, uma pessoa muito alegre, muito querida na noite Belo Horizontina", disse o produtor cultural Leonardo Serpa, do Circuito de Bloquinhos, evento do qual a artista participaria. Ele conta que estranhou a falta de Sininho no evento de ontem e se surpreendeu com a notícia.
Triste com a morte, o DJ Cacá de Brito contou que recebeu de um amigo em comum e muito ligado a Sininho a informação de que ela foi internada com anemia e a doença evoluiu para uma pneumonia infecciosa, levando à morte.
“Pessoa mais alegre que ela, mais festeira, em BH, eu não conhecia. Ela acreditava e sabia reconhecer o talento das pessoas, eu a conheci na balada e ela deu muito apoio na minha carreira”, disse.
Pelo relato de profissionais da área cultural, Sininho se consagrou na capital mineira e fez inúmeros eventos nas principais pistas da cidade, onde se tornou “queridinha” do público e de parceiros da música.
DJ Sininho morava no Edifício JK, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O prédio é considerado um monumento histórico da capital e tem projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer. De acordo com a gerência, ela se mudou para lá em março de 2013. Nesta manhã, a mãe esteve no local e comunicou a morte, ainda segundo a gerência.
Até a publicação desta reportagem, o hospital não confirmava o motivo da internação e do óbito. Por meio da assessoria de imprensa, a unidade de saúde informou que não comenta sobre pacientes, por seguir norma técnica do Conselho Federal de Medicina.
De acordo com a administração do Cemitério Parque da Colina, ela será cremada às 17h.
G1