Morreu na madrugada deste sábado (10) em Petrópolis, Região Serrana do Rio, Ana Cristina Ridzi, que foi eleita Miss Brasil em 1966. Ela tinha 67 anos e estava internada há uma semana em um hospital particular, acometida por um câncer.
Aos 19 anos, Ana foi eleita miss ao representar o extinto estado da Guanabara. No concurso estadual, o segundo lugar da premiação ficou com a irmã gêmea dela, Maria Elizabeth Ridzi. Elas viajaram juntas para Miami, onde Ana disputou o Miss Universo, se classificando em quinto lugar.
De acordo com Gueta Ridzi, filha mais velha de Ana, a mãe descobriu um câncer pulmonar em junho do ano passado. Ela chegou a fazer quimioterapia e radioterapia depois do câncer se configurar em metástase óssea. “Na semana passada descobrimos que o câncer havia atingido o cérebro. Minha mãe se manteve lúcida até o fim da vida. Ontem [sexta-feira] ela, felizmente, já tinha perdido a consciência. Morreu em decorrência de uma parada respiratória”, contou.
O corpo de Ana será velado neste domingo (11) a partir das 10h no Cemitério do Caju, Zona Portuária do Rio. A cerimônia de cremação está prevista para as 11h.
Fãs se despedem
No Facebook, Gueta publicou uma mensagem de despedida para a mãe, que rapidamente recebeu várias menções. “A página da minha mãe no Facebook é impressionante. Ela tinha fãs até hoje, muitos fãs. Por conta dela participar junto com minha tia dos concursos, as gêmeas miss ficaram muito conhecidas”, destacou Gueta.
A filha mais velha de Ridzi disse que o maior legado de sua mãe foi transmitir “a simplicidade de viver a vida”. “Eu lembro que quando era criança havia muitas festas na minha casa. Sempre estávamos cercados de muito glamour. Mas o ensinamento de minha mãe sempre foi de que aquilo era ilusão. Independente do glamour, a gente vivia com grande simplicidade”, destacou.
Além de Gueta, Ana deixou outros dois filhos, Krisna e Sérgio, e um casal de netos.
Fonte: G1