O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Federal ouça os advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, que defende Jair Bolsonaro na ação da trama golpista, e Fábio Wajngarten, ex-assessor do ex-presidente, para que esclareçam se tentaram entrar em contato com o tenente-coronel Mauro Cid durante seu processo de delação. Os depoimentos devem ocorrer em até cinco dias.
Eles serão ouvidos no inquérito aberto para apurar se o advogado do coronel Marcelo Câmara, Eduardo Kuntz, tentou obter indevidamente dados da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Kuntz disse ter conversado com Cid por meio de um perfil no Instagram e pediu a anulação da delação. Ao se defender no STF, Cid alegou que sua família foi procurada também por Bueno e Wajngarten.