O motorista Marco Antonio Morais é morador do bairro e diz que a população não ajuda, descartando o lixo onde não deve. “Vem bastante fedor. O caminhão de lixo deveria passar mais vezes, não só uma vez por semana”, afirma.A comerciante Ana Maria Cavaleiro conta que animais mortos também são comuns no espaço. Ela afirma que já houve casos de ratos nas casas vizinhas. “Aqui no meu quintal apareceu uma ratazana que 'Deus ô livre'”, reclama.
O mesmo transtorno foi enfrentado pela cozinheira Elizabete de Melo Ribeiro. Ela tem medo de possíveis problemas de saúde. “Os ratos são bichos que trazem doença também”, conta.Para agravar ainda mais a situação, um esgoto corre bem ao lado da rua, dentro de uma área verde. Segundo os moradores ele termina em um rio que é a fonte de renda para pescadores locais. No mês de abril, a Prefeitura de Itapeva multou a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp por causa do esgoto. E a concessionária deveria ter resolvido o problema imediatamente, mas isso ainda não foi feito.
O secretário de Administrações Regionais de Itapeva, Luis Carlos Piloto, afirma que a prefeitura aguarda providências da Sabesp. Sobre o problema do lixo no Jardim Maringá ele diz que o caso é antigo. Multas aos infratores podem inibir, mas há uma grande dificuldade em encontrar o responsável por jogar o lixo no meio ambiente. “Nunca conseguimos pegar um culpado que esteja jogando entulho, restos de animais e lixo. Mas a prefeitura constantemente está fazendo sua parte”, explica.
O secretário informou também que, ao contrário do que os moradores afirmam, há coleta três vezes por semana no bairro. E o telefone para denúncias caso alguém veja lixo sendo jogado em local impróprio é (15) 3521-8000.Em nota a Sabesp informou que o Jardim Maringá está no cronograma de investimentos. Afirmou ainda que os projetos de complementação das obras de esgotamento sanitário para o bairro estão em andamento e seguem depois à análise dos órgãos competentes para terem a licença ambiental.
G1
