A ameça de frente fria que chegaria a Mato Grosso no fim de semana fez com que a população já se prevenisse em busca de agasalhos. Porém o clima é uma preocupação para famílias carentes e pessoas em situação de rua, que não têm condições de comprar roupas adequadas e cobertores.
Pessoas que não têm recursos para se proteger do frio receberão doações da Prefeitura de Cuiabá.
A reportagem buscou a secretaria de Assistência Social de Cuiabá para saber das ações que realizam para a população que vive em situação de rua, principalmente frio, clima não típico da cidade.
De acordo com a pasta, os moradores em situação de rua são assistidos com alimentação rotineiramente pela Equipe de Abordagem Social da prefeitura. Eles fazem esse suporte alimentar e também o direcionamento aos albergues e demais serviços sociais para aqueles que queiram sair dessa realidade das ruas.
"Nas frentes frias, esse trabalho é intensificado com os colaboradores da campanha Aquece Cuiabá, da primeira-dama Márcia Pinheiro. A equipe visita os pontos de aglomeração dessas pessoas e oferece alimentação especial, cobertores e os mesmo serviços sociais", informou por meio de nota.
A ação é realizada em conjunto com a Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência.
Os cobertores são provenientes de doação popular e aquisição direta do Fundo Social Solidário da prefeitura de Cuiabá. A campanha esse ano vai entregar em torno de 8 mil cobertores às famílias em vulnerabilidade social que são cadastradas nas mais de 100 instituições sociais ligadas aos conselhos municipais.
Esse é o público alvo da campanha. A força tarefa nas ruas acontece quando toda vez que tem previsão de frente fria (com suporte da campanha) porque, devido às condições dos moradores, o cobertor acaba sendo um item descartável sendo necessário constâncias nas entregas nas noites de frio.
A população em situação de rua em Mato Grosso em 2021 era de 2.631 pessoas, sendo que 656 estão em Cuiabá (24.93%). Dados do Cadastro Único do Estado apontam que 84,49% vive na pobreza extrema. Já, na Capital, 93.75% enfrenta esta situação.