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Modelo é sequestrada junto com marido e filha ao sair de restaurante no Alto da Lapa, em SP

A modelo Luciana Curtis, de 47 anos, foi sequestrada em São Paulo, junto com o marido e a filha de 14 anos, quando os três saíam de um restaurante no Alto da Lapa, na zona oeste, na noite de quarta-feira, 27. Segundo a Polícia Civil, eles foram levados para um cativeiro em Parada de Taipas, onde passaram a noite e foram obrigados a fazer transferências bancárias.

Foram liberados no início da manhã da quinta-feira, 28, quando a polícia já investigava o caso. O cativeiro foi descoberto, mas estava vazio e ninguém foi preso.

Modelo internacional com campanhas para marcas como Revlon e L’Oreal e desfiles para Victoria’s Secret, ela estava com o marido, o fotógrafo Henrique Gendre, e a filha.

O trio jantou em um restaurante de comida japonesa situado na Avenida Pio XI e, ao sair do estabelecimento, foi abordado pelos sequestradores – ainda não foi esclarecido quantos eram.

Os criminosos renderam o casal e a filha, que foram obrigados a entrar no veículo da própria família e levados até uma favela em Parada de Taipas. Mantidos sob armas dentro de um casebre, foram obrigados a fazer transferências bancárias.

Na manhã da quinta-feira, outra filha do casal, que não havia acompanhado a família e estava em casa, estranhou a ausência dos pais e da irmã e avisou um tio.

A família, então, acionou a Polícia Civil, e a Divisão Antissequestro (DAS) iniciou a investigação. Por meio do georreferenciamento do telefone celular de uma das vítimas, os agentes descobriram o local aproximado onde elas estavam e foram até lá.

Antes que os policiais descobrissem o local exato do cativeiro, os sequestradores libertaram as três vítimas e fugiram. Na rua, cerca de 12 horas após o início do sequestro, o trio pediu auxílio a funcionários municipais que passavam por ali e foram acolhidos.

Quando a polícia identificou o cativeiro, ele estava vazio. A 3.ª Delegacia de Repressão à Extorsão com Restrição de Liberdade da Vítima tomou o depoimento das vítimas e tenta identificar os criminosos, inclusive com ajuda de imagens de câmeras de segurança.

Em nota, a Secretaria da Segurança de São Paulo informou que “a Divisão Antissequestro do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) está empenhada na identificação e prisão dos envolvidos” e que “outros detalhes serão preservados para garantir a autonomia dos trabalhos policiais”.

Estadão Conteudo

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