A modelo e fotógrafa capixaba Lucilene Miranda fotografou os hematomas que teriam sido causados pela agressão que sofreu do namorado três dias antes de morrer ao cair do 21º andar do prédio onde o casal morava, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
As imagens foram encontradas pelo irmão da modelo, Lizandro Miranda, no celular que ela usava. A família não acredita em suicídio.
De acordo com Lizandro, os investigadores responsáveis pelo caso deram um prazo até a próxima quarta-feira (11) para o fim da investigação. A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que segue apurando o caso e que aguarda laudos periciais para a conclusão do inquérito.
Lucilene morreu no dia 21 de fevereiro. Três dias antes, ela havia registrado um boletim de ocorrência contra o namorado, Rodolfo Rocha, após uma briga no apartamento onde viviam juntos há três meses. O G1 tentou contato por telefone com Rocha, mas ele não atendeu as ligações.
Segundo Lizandro, as fotos foram encontradas quando ele foi ao Rio de Janeiro liberar o corpo da irmã. No mesmo dia, ele esteve no apartamento em que ela morava com o namorado para buscar pertences e documentos de Lucilene.
“Nesse dia, aconteceu um imprevisto. Meu celular tinha quebrado, aí achei no apartamento um celular que ainda estava ligado. Tinha o WhatsApp dela, tinha uma amiga confortando ela. Também achei fotos que ela tirou após a agressão, o olho um pouco inchado, escoriações no joelho e no braço”, descreveu o irmão.
Desabafo com amigo
Nas conversas encontradas no celular, Lizandro viu que Lucilene falou com amigos poucas horas antes de morrer. Segundo ele, a modelo trocou mensagens com um amigo que conheceu em Mônaco sobre a briga com o namorado.
De acordo com Lizandro, o amigo contou a ele que Lucilene disse que o namorado havia batido nela e que ela deveria sair de casa em 20 horas.
Fonte: G1