Mix diário

Mitsubishi Triton evolui tanto que abandona o nome L200 e já é 2026

Muito refinamento em um carro completamente novo. Assim é a sexta geração da picape Mitsubishi, que chega como linha 2026 e abandona o nome L200 para se chamar apenas Triton. A pré-venda começa em dezembro, com tabela inicial de R$ 265.990 na versão GLS com câmbio automático.

Nas seis opções, o motor é o sempre o 2.4 turbodiesel de quatro cilindros, que recebeu várias atualizações. São 205 cv de potência 47,9 mkgf de torque. Antes eram 190 cv e 43,9 mkgf, respectivamente.

O turbo maior, com duas câmaras de entrada e saída ajudam a reduzir o atraso, segundo a marca. Já o comando variável de válvulas foi atualizado.

O chassi tem várias partes feitas de aço de alta resistência. A rigidez flexional aumentou 60% e a torcional, 40%. Na prática, isso dá mais conforto.

Batizada de Mega Chassis, a nova arquitetura tem 2 centímetros a mais no comprimento (5,36 metros) 13 cm no entre-eixos (3,13 m) e 5 cm na largura (1,93 m). O novo formato da cabine atrás aumentou o espaço para as pernas e cabeças.

A marca não revelou o volume da caçamba, consumo e velocidade máxima. Mas a capacidade de carga é de 1.080 kg e a de reboque chega a 3.500 kg.

Na dianteira, a enorme grade deixou o visual mais parrudo. Os faróis têm luzes de uso diurno acima dos principais. Nas laterais, os vincos fortes acentuam as linhas da cintura.
Atrás, o estilo é tradicional, com lanternas em posição vertical. As luzes em forma de “T” ficam nas extremidades.

Por dentro, a nova Triton traz painel sóbrio e há couro com costuras pespontadas. A alavanca de câmbio é tradicional, assim como a do freio de estacionamento e o seletor giratório do sistema de tração.
Há carregador de celular por indução, entradas USB dos tipos A e C, ar-condicionado digital de duas zonas, chave presencial e partida por botão. Na versão Katana, de topo, como a avaliada, o multimídia tem tela de 9 polegadas e espelhamento sem fio com iPhone.

Rodamos cerca de mil km, de São Paulo à Serra da Canastra, em Minas Gerais, com a nova Mitsubishi Triton. Passamos por vias de asfalto, trechos de terra, lama, cascalho, riachos e alguns obstáculos.
Ao volante, a picape deu um grande salto em vários aspectos. Um dos destaques, a nova direção elétrica melhorou as respostas sem ser muito leve.

No asfalto, a Triton é bem estável, a despeito da suspensão mais alta. O sistema de freios ficou muito bom.

Mas é na terra, cascalho e sobre mato que a Triton mostra o seu melhor lado. Parece não haver terreno difícil para ela. E, com o auxílio das câmeras frontal e de 360°, ficou mais fácil vencer desafios severos.

FICHA TÉCNICA

Mitsubishi Triton Katana 4×4
Motor: 2.4, 4 cil., 16V, biturbo, diesel
Potência: 205 cv
Torque: 47,9 mkgf entre 1500 rpm e 2750 rpm
Câmbio: Automático de 6 marchas; tração 4×4
Comprimento: 5,36 m
Largura: 1,93 m
Altura: 1,81 m
Entre-eixos: 3,13 m
Altura livre do solo: 22,2 cm
Peso (ordem de marcha): 2.130 kg
Tanque de combustível: 76 litros
Capacidade de carga: 1.080 kg
Capacidade de reboque: 3.500 kg
Aceleração 0-100 km/h: Não divulgado
Velocidade máxima: Não divulgado
Consumo (PBEV): Não divulgado
Preço: R$ 329.990

PRÓS

Robustez
Chassi e direção novos ampliaram o conforto e melhoraram as respostas no off-road;

CONTRAS

Equipamentos
Só há multimídia nas versões caras e freio de estacionamento mantém a velha alavanca.

Estadão Conteudo

About Author

Você também pode se interessar

Mix diário

Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional. Desta vez, o
Mix diário

Inflação global continua a cair, mas ainda precisa atingir meta, diz diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse que a inflação global continua a cair, mas que deve