O ex-deputado José Geraldo Riva perdeu mais um pedido de soltura na justiça, nesta terça-feira (27). Desta vez foi o ministro Rogério Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que denegou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-parlamentar, preso. Riva foi preso após a deflagração da operação Célula Mãe (segunda fase da Operação metástase) suspeito de liderar grupo criminoso que teria desviado R$ 1,7 milhão para pagamentos de bebidas alcoólicas, formaturas e até massagistas.
Preso desde o dia 13 de outubro no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), José Riva foi preso três vezes somente neste ano em operações do Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado).
No dia último dia 19, o desembargador da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), Geraldo Giraldelli, também negou HC ao ex-parlamentar. Ele já responde por mais de 100 processos na justiça e também recebeu uma sentença de improbidade administrativa, que lhe impediu a concorrer as eleições de 2014.
Operação Célula Mãe
O ex-deputado José Geraldo Riva foi preso na última terça-feira (13) acusado de usar dinheiro publico para comprar uísque, pagar formaturas e até contratar massagistas. A prisão foi feita após a deflagração da segunda fase da Operação Metástase (Célula Mãe), do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que investiga desvio de verbas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane de Arruda decretou também a prisão preventiva de outros servidores da Assembleia Legislativa que eram ligados a presidência na gestão de Riva, são eles: Geraldo Lauro, Maria Helena Ribeiro Caramelo e o ex-auditor geral da ALMT, Manoel Marques.
De acordo com o Gaeco, esta nova fase é resultado de investigações complementares efetivadas acerca de crimes cometidos no gabinete do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, José Geraldo Riva quando da gestão de recursos públicos denominados “verba de suprimentos”.
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