Eder, que no ultimo dia 23 de julho foi transferido do Presídio da Papuba (Brasília-DF) para o Centro de Custódia de Cuiabá, prestou depoimentos na quinta-feira(07) e sexta-feira (08) na Justiça Federal, para falar sobre os 38 pontos da denúncia formulada pelo Ministério Público Federal (MPF). Contudo, o magistrado Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, marcou um novo interrogatório para o dia 14 de agosto.
Devido a um problema no sistema de comunicação entre o Supremo Tribunal Federal e a Justiça Federal em Mato Grosso a soltura de Eder Moraes ainda não aconteceu.
Até a madrugada de hoje os advogados tentavam obter o alvará para dar liberdade ao ex-secretário.
Entenda o Caso
Eder Moraes, o ex-secretário adjunto do Tesouro Estadual Vivaldo Lopes, o gerente do Bic Banco Luiz Carlos Cuzziol e Laura Tereza da Costa Dias – esposa de Eder – se tornaram réus em ação penal que tramita na 5ª Vara da Justiça Federal pelos crimes de lavagem de dinheiro. A ação foi proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) e aceita pelo juiz da 5º Vara, Jeferson Schneider.
Investigação da Polícia Federal aponta que a Brisa Consultoria e Assessoria, pertencente ao ex-secretário Vivaldo Lopes, teria sido beneficiada com R$ 520 mil, repassados pela Globo Fomento Mercantil e Amazônia Petróleo (de propriedade do empresário Júnior Mendonça), num suposto esquema de lavagem de dinheiro.
Ainda segundo a denúncia, o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes era o principal organizador do esquema. Entre fevereiro de 2008 e março de 2010, enquanto Eder estava à frente da Sefaz, Vivaldo era secretário-adjunto da pasta. Os empréstimos eram viabilizados via Bic Banco.
As transferências – de acordo com demonstrativo encaminhado à Justiça Federal – foram realizadas entre janeiro e março de 2010.