Política

Ministro defende punição para irregularidade no uso de voo fa FAB

 
 A divulgação ocorre dias após o jornal “Folha de S. Paulo” denunciar o uso de aviões da FAB pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves.
 
O decreto presidencial 4.244 de 2002 diz que autoridades, como ministros de Estado, podem viajar em aviões da FAB nas seguintes circunstâncias: por motivo de segurança e emergência médica; em viagens a serviço; e em deslocamentos para o local de residência permanente.
O ministro também elogiou a medida anunciada pela FAB de publicar os dados dos voos. 
 
Garibaldi Alves usou um avião da FAB para ir a um evento oficial de inauguração de uma agência do INSS em Morada Nova (CE) no dia 28 de junho. De lá, seguiu para o Rio de Janeiro, onde assistiu à final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, no dia 30. Depois do caso ter sido revelado, decidiu ressarcir os cofres públicos.
 
Já Renan Calheiros usou avião da FAB para ir a Porto Seguro, em Trancoso (BA) a fim de participar, da festa de casamento de uma filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado. Na ocasião, ele declarou que utiliza o avião como "um avião de representação" e que não iria ressarcir. Depois, voltou atrás, e disse que vai devolver R$ 32 mil.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, admitiu que viajou em avião da FAB de Natal para o Rio de Janeiro, onde participou, no dia 29 de junho, de encontro oficial com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. Alves levou parentes e amigos no voo. No dia 30, eles assistiram ao jogo do Brasil contra a Espanha no Maracanã. O deputado disse que iria ressarcir os cofres públicos em R$ 9,7 mil.
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: g1
Foto: Ilustrativa
 

Redação

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