Cidades

Ministro critica cortes na educação e garante que contingenciamento de R$ 332 milhões no MEC é temporário

Após ser alvo de um corte de R$ 332 milhões no orçamento da Educação, o ministro Camilo Santana aproveitou o público do 19º Fórum Nacional da Educação para defender que a Pasta não seja impactada por contingenciamentos e relatou o desmonte encontrado no órgão ao assumir em 1º de janeiro. 

Na sequência, ao ser questionado sobre o corte, Camilo fez questão de garantir que se trata de algo provisório feito em decorrência da lei do teto que ainda está em vigor. Ele alega ainda que esta realidade só irá mudar após o novo arcabouço fiscal entrar em vigor. 

“A cada bimestre a Fazenda avalia o planejamento e a questão do teto que ainda está em vigor, somente depois do arcabouço haverá mudança. Houve o contingenciamento provisório, que não afetará nenhuma política do MEC. A cada dois meses é feita avaliação e garanto que voltará à normalidade”, afirmou ao conversar com a reportagem do Leiagora na manhã desta quarta-feira (9), no Centro de Eventos Pantanal.  

O ministro aproveitou ainda para falar sobre a importância das parcerias com Estados e Municípios e apontou que o papel do MEC é coordenar as ações. Ele aproveitou ainda para elencar as ações do ministério e colocou como prioridade a alfabetização, informando que 92% dos municípios brasileiros já aderiram ao novo programa federal Criança Alfabetizada, e escola em tempo integral, que visa atingir a meta do Plano Nacional de Educação, que traçou o objetivo de alcançar 25% das crianças matrículas para o período integral, o que faz com que o MEC precise concretizar 3,2 milhões de novas matrículas. 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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