A ministra Isabel Gallotti participou nesta terça-feira, 18, de sua última sessão como integrante efetiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e corregedora-geral eleitoral. Ela completou o biênio iniciado em novembro de 2023.
Relatora, Gallotti votou pela cassação e pela inelegibilidade dos governadores Cláudio Castro (PL), do Rio, e Antônio Denarium (PP), de Roraima, sob suspeita de abuso de poder político e uso de cargos e recursos públicos nas eleições de 2022.
No período no tribunal, também defendeu avanços na paridade de gênero ao propor a formação de listas tríplices exclusivamente femininas para vagas destinadas a juristas nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Em sua relatoria, firmou posição no primeiro julgamento sobre violência política de gênero analisado pelo TSE.
À frente da Corregedoria-Geral, Gallotti ainda determinou o arquivamento de inquérito administrativo que investigava desde 2021 o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por investidas recorrentes contra as urnas eletrônicas, implementando melhorias no cadastro eleitoral, reforçando a segurança do e-Título e padronizando procedimentos nacionais.
A saída dela abre vaga destinada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que será ocupada pelo ministro Ricardo Villas Bôas Cueva. Já a Corregedoria-Geral Eleitoral deve passar ao comando do ministro Antônio Carlos Ferreira.



