De acordo com a portaria, irão integrar o gabinete de crise o próprio procurador-geral da República , os procuradores-gerais de Justiça das unidades da federação que irão sediar a Copa e representantes do Ministério Público Militar. A norma prevê ainda que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fará parte do colegiado, além de um membro do Conselho Nacional do Ministério Público.
Na última quarta-feira (28), Janot havia declarado na sede do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília, que criaria o gabinete em conjunto com outros órgãos públicos e que a intenção é atuar em caso de "excessos" durante os protestos que ocorrerem durante a Copa.
"Nós estamos constituindo um gabinete de crise que vai envolver Ministério Público Federal, ministérios públicos estaduais e o Ministério da Justiça para que a gente possa, em conjunto com os demais atores, como juízes, defensores e policiais, ter atuação pronta no caso de excessos nessas manifestações, de um lado e de outro", disse.
A portaria não especifica quais serão as atribuições do colegiado ou em quais situações e de que forma o gabinete deverá atuar.
G1