Para a PGR, manter o ex-dirigente na prisão – como deseja o Ministério da Justiça italiano, pode ser um indicativo de que a Itália considera a possibilidade de extraditar Pizzolato. Em novembro de 2012, o ex-dirigente do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão, e em novembro fugiu para Itália. Foi preso no último dia 5 de fevereiro e é acusado de substituição de pessoa, falsidade ideológica e falso testemunho pela Justiça italiana.
Pizzolato tem dupla cidadania e, pela legislação italiana, cidadãos nacionais não podem ser extraditados, mas cabe ao governo tomar a decisão final sobre a questão. A próxima etapa do caso é a decisão do juiz da corte de Bologna. Nesta terça-feira (18), os representantes do judiciário brasileiro estão em Modena para se reunirem com autoridades italianas. A agenda de ambos termina hoje, mas não foi confirmado quando retornam ao Brasil.
Agência Brasil