Política

Militantes lotam cartório por acesso a dados de Lúdio e Wellington

Fotos: Tarso Nunes

Uma confusão generalizada marcou o ato que deveria ser a entrega da procuração do candidato ao Governo do Estado, Lúdio Cabral (PT) ao adversário Pedro Taques (PDT), documento este que garante acesso aos dados fiscais e bancários do petista. 

Na manhã desta sexta-feira (26), cerca de 100 militantes do PDT se aglomeraram no Cartório do 1º Ofício, na avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá, em busca da tal procuração assinada por Lúdio. O candidato do PT havia ‘convidado’ Pedro Taques para ir ao local e receber, em mãos, o documento. 

Ao chegar ao cartório, ainda do lado de fora, Lúdio, a esposa Ana Regina, bem como o candidato ao Senado, Wellington Fagundes (PR) e a esposa Mariene Fagundes, foram ‘recebidos’ pelos militantes que gritavam “Queremos procuração, queremos procuração”. 

O candidato do PT classificou a situação como um teatro montado por Pedro Taques. “Ele é covarde, ele não comparece aqui no cartório, mas mobiliza seus apoiadores e eleitores para virem até aqui fazer essa encenação”, alegou Lúdio. 

O petista completou dizendo que “mesmo sabendo que é um teatro, vamos respeitar e disponibilizar a procuração a todos aqueles que tenham interesse”. 

O candidato disse ainda, que independente do número de interessados em ter acesso ao documento, ele irá arcar com todas as despesas, o que significa R$ 100 para cada procuração. “Quem dá a procuração arca com os custos. Então, todas as pessoas que quiserem acessos aos nossos dados e requererem essa procuração, vamos recolher os documentos delas e providenciar a elaboração do documento”, afirmou ele.

Por fim, ambos os candidatos não chegaram a entrar no cartório e Lúdio disse que irá entregar o documento ao adversário Pedro Taques, na noite desta sexta, ocasião em que eles se ‘enfrentam’ no debate realizado pela TV Record Cuiabá. 

Confusão 

Antes mesmo da chegada dos candidatos ao cartório, integrantes das equipes de assessoria de Lúdio Cabral e Wellington Fagundes chegaram a bater boca com os militantes que estavam no local. 

“Vocês vieram aqui só para fazer baderna. Só para tumultuar”, dizia um dos fotógrafos. 

Por outro lado, os militantes rebatiam as alegações e diziam estar ali como cidadãos. “Eu só falo por mim, esse é meu desejo como cidadã. Se ele está disponibilizando esse documento eu quero ter acesso a esses dados”, declarou Ana Margarida de Jesus. 

 

 

 

Redação

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