O grupo começou a concentração às 8h e cerca de seis carros de som acompanharam o ato. Por volta das 11h30, ao menos oito vias haviam sido bloqueadas, segundo a a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
O protesto foi realizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e por outras centrais sindicais, que nomearam o ato de 8ª Marcha da Classe Trabalhadora: por mais direito e qualidade de vida.Os manifestantes pedem a redução da jornada de trabalho para 40 horas sem diminuição do salário, o fim do fator previdenciário, a redução da taxa básica de juros, entre outras coisas.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que o objetivo do ato também é pressionar o governo a defender uma política de valorização salarial.
"Queremos que o governo federal venha a público defender a politica de valorização do salário. Há doze anos os aumentos reais sao maiores que a inflação e o trabalhador avançou na alíquota sem reajuste na tabela de imposto de renda. Tem que tributar as grandes fortunas e nao o salário do trabalhador. O governo tem de apresentar uma proposta nos moldes da politica de valorização de 2003. Se o Congresso vai aprovar ou não, é outra coisa, mas o governo tem que apresentar", disse Freitas.
Representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirmou, de cima do carro de som, que cerca de 30 ônibus com sem-terra saíram do interior paulista para integrar o ato. Um grupo ocupou o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Centro. A reforma agrária também estava na pauta do ato.
G1